
Segundo o pesquisador americano David Dalrymple, a capacidade de ser focado em um mundo cheio de distrações é mais importante do que acumular conhecimento. Vale ler o artigo todo do Dalrynple, porque ele meio que quebra alguns conceitos solidifcados que flutuam nas nossas conversas de churrasco e mesa de bar.
Qualé o ponto dele? É assim: vivemos num período em que as instituições educacionais e as empresas ainda valorizam, ensinam e se estruturam em torno do acúmulo de conhecimento, a habilidade de você simplesmente SABER coisas. Mas, hoje, com tanta informação à disposição de forma rápida e barata, o que conta são as mentes capazes de navegar com clareza nos oceanos de dados, que não se afogam mas que conseguem dar um sentido maior e mais profundo a eles. Em outras palavras, saber qualquer um sabe. Mas e coordenar tudo de acordo com cada situação necessária?
Daqui pra frente, vamos provavelmente assistir a uma valorização cada vez maior da faculdade natural da mente humana para se focar e ligar os pontos. O mais curioso disso é que a tecnologia, indo contra o que muitas vozes apocalípticos pregam, não está matando o nosso lado mais mágico e intuitivo, mas tornando-o, isso sim, um artigo essencial