
CDs ao “preço justo” de R$ 5 são vendidos em máquina
Estado de São Paulo -
Uma máquina semelhante às de refrigerantes e guloseimas, também já utilizada para vender livros em estações de metrô, será instalada no Bairro Musical com CDs da Eletrocooperativa. Ali estarão disponíveis álbuns dos cantores e compositores Lucas Santtana e Arnaldo Antunes, da banda Cidadão Instigado e cinco títulos de artistas da Eletrocooperativa, entre eles Eletropercussiva e Eletro Erê 3. O preço vem estampado na capa de papelão: R$ 5. Com isso, a Eletrocooperativa lança a campanha “Música livre, comércio justo”. Depois do evento de hoje e amanhã, a máquina deve ficar em algum espaço público de grande circulação.
Outros artistas e grupos bacanas, como Wado, Do Amor, Orquestra Imperial e Feira Livre (banda de Gabriel Lopes e Tiago Mocotó) aderiram ao modelo, que vem se tornando uma boa alternativa para os alternativos/independentes. E também uma arma contra a pirataria, no caso de artistas mais populares, como a dupla sertaneja Christian & Ralf, que . É claro que o material gráfico não tem nenhum luxo, mas alguns, como os de Wado e Arnaldo, trazem até ficha técnica detalhada.
Desenvolvidos com a tecnologia SMD (Semi Metalic Disc), inventada por Ralf, um processo inovador de semimetalização, os CDs tiveram o preço reduzido em cerca de 80%. O número de faixas dos CDs varia de 5 a 11, como de um álbum convencional. A qualidade sonora, o que mais importa, é satisfatória. A indústria fonográfica devia ter pensando nisso antes, já que na maioria dos álbuns as faixas não ocupam nem metade dos 80 minutos que cabem num CD. E, pensando bem, pouca tem gente tem bom material suficiente para preencher o restante.
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