domingo, 30 de março de 2008



DA SERIE O TEMPO VOA!!
1996

A REVISTA APLAUSO DESTE MES TRAS MATERIA LONGA SOBRE STREET ART , E EU ESTOU LA!

VAI NA BANCA E PEGA!

sábado, 29 de março de 2008

TÔ EM RECIFE MES QUE VEM ....

10 de Abril:

Local: Livraria Cultura. Ao lado do Shopping Paço Alfândega, Recife Antigo.

14h às 15h

Produção executiva e artística de bandas. Fabrício Nobre (Monstro Discos) e Iuri Freiberger (produtor musical)

15h30 às 16h30

Turnês pelo Nordeste. Anderson Foca (Centro Cultural DoSol Rockbar) + Rafael Bandeira (HeyHo Rockbar)

17h às 18h

Festivais de música independente. Gustavo Sá (Porão do Rock, Brasília) + Representante do Festival Demo Sul (Londrina)

19h às 21h

Assembléia Geral Abrafin (fechado) - Hotel 7 Colinas, Olinda.

11 de Abril:

Local: Livraria Cultura. Ao lado do Shopping Paço Alfândega, Recife Antigo.

10h às 13h

Apresentação SENAES para ABRAFIN - Hotel 7 Colinas, Olinda.

14h às 15h

Distribuição e circulação de bandas na Internet. Luiz Pimentel (MySpace Brasil) e Dago Donato ou Fernanda Cardoso (Trama Virtual)

15h30 às 16h30

Mídia independente. Blogs e sites ocupando espaço da imprensa tradicional. Paulo Terron (With Lasers / Rolling Stone) e Bruna Maia (Sobremusica / Rolling Stone)

17h às 18h

Sistemas de Cooperativa. Pablo Capilé (Circuito Fora do Eixo, Cuiabá) e Claudão Pilha (A Obra, Belo Horizonte).

12 de Abril:

Shows Abril Pro Rock

www.abrilprorock.com.br

sexta-feira, 28 de março de 2008


Reproduzimos abaixo nota da Liga dos Camponeses Pobres que desmascaram as fontes da reportagem da revista IstoÉ.
PREPARAÇÃO DE UM NOVO MASSACRE EM RONDONIA
A revista “Istoé” publicada no dia 26/03/2008 estampou em uma de suas reportagens de capa, matéria em que acusa a Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia (LCP) de ser um “grupo armado”, “organização guerrilheira”, “responsável por homicídios”, “desmatamento ilegal”, etc., etc., e etc.
Com o título de que “O Brasil têm guerrilha”, a dita revista baseando em depoimentos do delegado de Buritis, Iramar Gonçalves, do grileiro de terras em União Bandeirantes Sebastião Conti Neto, membros da Policia militar Ambiental e do major Enedy Dias, ex comandante da PM em Jaru, a revista Istoé estimulada pelos grandes latifundiários da região requenta as velhas acusações de sempre contra a LCP, sem obviamente apresentar nenhuma prova concreta do que diz ser verdade. Senão vejamos:
- Logo no inicio da matéria a revista diz que o agricultor Paulo Roberto Garcia morto em fevereiro deste ano foi morto pela LCP. Entretanto na própria matéria diz que os assassinos estavam encapuzados, o que obviamente impede o reconhecimento de quem seriam os assassinos. Mas sem pensar duas vezes a revista acusa a LCP.
- Logo à frente a matéria acusa a LCP de ter aberto uma estrada para acesso a Bolívia. Essa referida estrada foi aberta em 2006 por mais de 1000 moradores do distrito de Jacinópolis com apoio da LCP para que a comunidade possa ter acesso à cidade de Nova-Mamoré a quem pertence o distrito de Jacinópolis. Entretanto como não é de costume do pseudo-jornalismo saber a opinião dos moradores do lugar sobre qualquer fato, a revista “Istoé” também não perguntou a nenhum morador de Jacinópolis a história desta estrada.
- A revista também diz que a LCP fecha estradas para que a polícia não entre no local. Ora a policia ambiental é odiada pela população de Jacinópolis pelos abusos que sempre fez naquela região, como parar caminhões carregados de madeiras extraídas da floresta para pedir propina sob ameaça de apreensão do caminhão, fato conhecido pela maioria dos moradores da cidade de Buritis. Parar moradores da região como se fossem bandidos sob a mira de armas, manter pessoas em cárcere privado como fez em 2006 com um camponês que se perdeu na mata e foi mantido preso por três dias na sede da policia ambiental. Isso são fatos conhecidos de todos moradores de Jacinópolis e ao contrário do que diz “Istoé” é o motivo que tem levado à saída de moradores de Jacinópolis, além das seguidas operações do IBAMA, SEDAM, PF e exército que fechou as poucas madeireiras do projeto acabando com o emprego de muitas pessoas. Os rojões que tanto assustaram os pseudo-jornalistas da “Istoé” é a única defesa da população da região para não perder seu moto-serra, e sofrer abusos por parte da polícia.
- A acusação de “guerrilha” não nos surpreende. Pouco antes do chamado “Massacre de Corumbiara” em 1995, a grande imprensa de Rondônia também acusava os camponeses que ocuparam a fazenda Santa Elina de fazerem “treinamento de guerrilha” e o resultado todos sabem qual foi: homens, mulheres e até crianças assassinadas pela polícia e jagunços da fazenda. É esse o motivo da matéria da “Istoé” reproduzida aqui em Rondônia pelo jornal dos latifundiários Folha de Rondônia, ou seja, preparar o clima para um massacre em Jacinópolis, sonho dos latifundiários de Rondônia.
- Sebastião Conte Neto uma das fontes de “Istoé” é um conhecido grileiro de terras da união em Porto Velho e formador de milícias armadas em União Bandeirantes. Já o delegado Iramar Gonçalves têm vários processos na justiça sendo que em um deles é acusado de trabalho de pistolagem, juntamente com outros policiais civis, para o finado latifundiário Lourival Carlos de Lima responsável pela morte de vários camponeses inclusive pela tentativa de homicídio de uma criança de 12 anos em 2006. Já o major Enedy Dias é uma triste figura que foi forçada a abandonar Jaru após varias prisões sem mandato judicial e apoio a pistolagem.
Responsabilizamos desde já os governos estadual e federal por qualquer ataque que vier a acontecer a população de Jacinópolis.
ABAIXO A IMPRENSA MARROM, SERVIÇAL DOS LATIFUNDIÁRIOS!
ABAIXO A CRIMINALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA!
LIGA DOS CAMPONESES POBRES DE RONDÔNIA

quarta-feira, 26 de março de 2008


dormindo no hall do hotel - são luis

Tudo é Possivel pra quem tem ADVOGADOS

A família do músico Bob Marley recusou-se a autorizar a utilização de qualquer canção dele em um filme da Weinstein Co. sobre o astro do reggae, e isso mesmo diante do fato de a viúva dele, Rita Marley, ser a produtora-executiva do longa-metragem. Informaram agências internacionais.

Há um documentário de Martin Scorsese sobre o músico sendo produzido pela Tuff Gong Pictures, de propriedade da família Marley, e pela empresa Shangri La, de Steven Bing. Este seria o primeiro filme com autorização para reproduzir as músicas do cantor.

Os membros da família envolvidos com a produção de Scorsese disseram que ficaram surpresos ao descobrir que o filme da Weinstein seria lançado já no final de 2009, prejudicando a estréia do documentário, em fevereiro de 2010, mesmo mês do nascimento de Marley.

"Martin Scorsese não quer lançar seu filme junto com um projeto semelhante, e Steven Bing já fechou acordos com várias empresas que agora estão comprometidas conosco", disse Chris Blackwell, presidente da Blue Mountain, editora musical das canções de Marley.

Ziggy Marley, um dos filhos do astro do reggae e produtor-executivo do filme de Scorsese, disse que "todos os nossos esforços e todo o nosso apoio dirigem-se atualmente para o documentário".

"Acreditamos que esse projeto é a melhor forma de representar a vida do nosso pai da perspectiva dele, e qualquer outro projeto cinematográfico referente ao nosso pai ficará vazio sem a música dele."

Rita Marley afirmou ao The Reporter que, ao vender os direitos de filmagem de seu livro à Weinstein, o contrato não incluía o direito de usar as músicas de seu marido.

Terri Dipalo, advogada da família Marley, negou que o documentário, ainda sem nome, seja um artifício para obrigar a Weinstein a comprar os direitos das músicas de Marley ou para inflacionar o preço dessas músicas.

A advogada respondeu ainda que "tudo é possível" quando questionada sobre se as músicas de Marley poderiam acabar na produção da Weinstein.

Blackwell defende que o filme biográfico da Weinstein seja adiado até ao menos 2015 a fim de evitar que os dois projetos entrem em rota de colisão. Ele afirmou ter conversado com Harvard Weinstein no dia 13 de março sobre a questão, mas que nada ficou decidido ainda.

Segundo Blackwell, há uma expectativa de que um acordo seja firmado em breve permitindo que a Weinstein Co. participe do documentário de Scorsese e adie o seu projeto.

Matthew Frankel, porta-voz da Weinstein, afirmou: "Temos um respeito enorme pela família Marley e por Chris Blackwell. E estamos conversando para encontrar formas de beneficiar ambos os projetos".

domingo, 23 de março de 2008


Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecologico...
Entao, a ra pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu ja fui um principe muito bonito.
Uma bruxa ma lancou-me um encanto e transformei-me nesta ra asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, ha de me transformar de novo num belo principe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mae poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seriamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de ra saute, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finissimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!

Autoria de Luis Fernando Verissimo

sexta-feira, 21 de março de 2008

de minimis non curat pretor

quinta-feira, 20 de março de 2008

o habito de tocar com as mãos





o habito de tocar os produtos e nao so olhar e uma caracteristica dos brasileiros.....quem diz isso e o presidente da assoc. bras. de supermercados, falando dos ovos de pascoa quebrados ......eu ja venho dizendo isso, ate ja usei como exemplo em conversas, o brasileiro...adora pegar .....se voce ve em algum aeroporto do mundo pessoas se abraçando apalpando , tipo pra ver se esta tudo no lugar , é um brasileiro.. as mãos ...... tocar, sentir com as maos pra ter certeza, é coisa nossa , e o dedo mexendo o gelo do uisque .......é brasileiro
vou a recife em abril, vou comer queijo coalho, comer muitas frutas e apalpar meus amigos, porque eu sou uma brasileira!
FELIZ PASCOA!!

domingo, 16 de março de 2008


minha amiga Kote , numa festin com evidence......aiaiiaiaaai..
O mes de março começou em dezembro ,
ta indo pro fim de março e eu to em novembro.
e não aconteceu nenhum problema...
deixa quieto.



...esse final de semana foi de ficar em casa.....descansar......comida feita por mim..docinhos....... vi dead proof - adorei .......o do tarantino gostei mais do que o do Robert rodriguez
e fui pra pista digital , ó drops do fim de semana
pra começar a semana, sem nenhum problema
deixa quieto



ouvi esse, ainda nao baixei , bom pra caralho, quer ouvir , clica AKI


k7 - iPod eu sou seu pai rsrsrsr


Aceito convite .......
em frances ainda , sai o edital pra rua na quinta feira, um trampo da Gamins com assessoria no Brasil do Tr.i

e uma boa semana a quem sabe o valor que tem dias de descanso


e pra fechar !!!



saiu som novo do sabotage clica AKi pra ouvir

e tambem a novissima geração do rap

e.m.i.c.i.d.a.

E.M.I.C.I.D.A - TRIUNFO

sexta-feira, 14 de março de 2008

A divisão das categorias se dará entre MIRIM, INICIANTE, AMADOR e OPEN. Veja em qual você se encaixa e prepare seu drop.

LOCAL: Swell Skate Camp - Estrada da Branquinha, 3730 - Viamão - RS
DATA: 15 de março
HORÁRIO: 10h
INGRESSO: R$ 5,00
INSCRIÇÃO: R$ 5,00

Apresentação: Yerbah Decks
Patrocínio: Hocks, QIX Skateboards, Crail Trucks, Nugais, Element e Matriz Skateshop
Apoio: Fundação Conesul, Planeta Park e Filipinas Skate Shop
Promoção: Vista Skateboard Art
Homologação: Federação Gaúcha de Skate
Organização: Associação de Skate da Swell
Realização: Swell Skateboard

MAIORES INFORMAÇÕES: www.swellskate.com.br

segunda-feira, 10 de março de 2008

Declaração das mulheres da Via Campesina, Trabalhadoras do Campo e Cidade.

Nós mulheres da Via Campesina, trabalhadoras do campo e cidade, durante esta jornada nacional de luta de 3 a 8 de março, vimos novamente reafirmar e nos posicionar contra este modelo imperialista e patriarcal.

Este modelo, que vem avançando e se apropriando do território dos povos de todo mundo, e de toda América Latina, tem transformado áreas do pantanal e do Cerrado em monoculturas de soja; destruído o bioma pampa e grande parte da Mata Atlântica, plantando centenas de hectares de eucalipto para produção de celulose, sustentando assim o consumismo dos paises ricos; tem se apropriado de nossos rios, para construir barragens e produzir energia para sua sustentação; tem devastado a Amazônia para retirar madeira e ostentar o luxo dos grandes paises capitalistas; vem há anos, intensificando o plantio de cana no nordeste, para agora dar conta de atender o modelo energético dos Estados Unidos; e não satisfeito com todas essas atrocidades, exige, impõe, a transposição do Rio São Francisco para irrigar o agronegócio.

Nós mulheres camponesas, hoje nos manifestamos, juntamente com as trabalhadoras urbanas, e denunciamos esse projeto assassino, que vem sendo apresentado pelas grandes elites e por transnacionais como a Cargill, Monsanto, Du Pont, Syngenta, Bunge, Bayer, Stora Enso, Aracruz. Projeto este, que se sustenta através do controle da agricultura, impondo seu pacote tecnológico; através do controle da grande mídia que propagandeia o modelo capitalista enganando o povo; através do financiamento das campanhas eleitorais de governantes, que por sua vez, usam o aparato do Estado para atender aos interesses do grande capital estrangeiro.

Nós mulheres trabalhadoras do campo e cidade, repudiamos esse modelo imperialista do agronegócio, que ameaça a vida e a natureza; que não valoriza o trabalho da mulher; que nos obriga a ter várias jornadas de trabalho; que oprime com intensidade as mulheres; que nos trata com violência; que traz o desemprego para nós e para nossas filhas e filhos; que dissemina a pobreza, a prostituição; que traz consigo as drogas, as doenças e a morte; que criminaliza todos os movimentos sociais.

Queremos produzir nossas sementes, sem que estas sejam contaminadas por plantas transgênicas, queremos produzir uma alimentação saudável para nossas filhas e filhos, avançando na construção de um projeto de agricultura camponesa e agroecológica, que tem como principio o respeito à biodiversidade e a transformação das relações dos seres humanos entre si e com a natureza.

Não queremos favores, exigimos o que nos pertence por direito, uma terra livre de transgênicos, livre de transnacionais como a Monsanto que tanto tem explorado nosso povo e degradado todo o meio ambiente, transformando pessoas e recursos naturais em mercadoria.

Assim nós mulheres trabalhadoras do campo e cidade, reafirmamos nosso compromisso com a vida e com a construção de uma sociedade de mulheres e homens livres, para isso, enfrentamos o imperialismo e a opressão imposta pelas grandes elites e transnacionais.

Continuaremos em movimento e em luta, permanecendo organizadas nos diferentes locais, lutando contra todos os tipos de opressão, rumo a transformação e construção de uma sociedade justa, igualitária, com dignidade e solidariedade ente os povos.

PÁTRIA LIVRE!!!! VENCEREMOS!!!!!!

FORTALECER A LUTA EM DEFESA DA VIDA !!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mulheres da Via Campesina, trabalhadoras do campo e cidade.

Xanxerê/SC, 07 de março de 2008.

sábado, 8 de março de 2008

FEStEenhaaaaa de Aniversario




Primeiro VOUFALAR DOS DJ´s - Martins, Vinça e Abstemiou voces fizeram TUDO ficar mais divertido . OBRIGADA!!!!

FEStEenhaaaaa de Aniversario

rimeiro VOUFALAR DOS DJ´s

terça-feira, 4 de março de 2008


Manifesto das Mulheres da Via
Campesina
.
Nós, mulheres da Via Campesina do Rio Grande do Sul, estamos
mais uma vez mobilizadas, nesta semana do 8 de março, para intensificar nossa
luta contra o agronegócio e em defesa da soberania alimentar da população
brasileira.

A soberania alimentar é o direito dos povos de produzir sua
comida respeitando a biodiversidade e os hábitos culturais de cada região.
Hoje
em nosso país as riquezas naturais estão sob domínio das empresas
multinacionais
do agronegócio e a população tem cada vez menos acesso à terra, à água e aos
alimentos.

Nós mulheres somos as primeiras a serem expulsas das
atividades agrícolas nas áreas onde avança o agronegócio. Nosso trabalho é
importante em uma agricultura camponesa porque sabemos produzir alimentos.
Mas
as empresas do agronegócio não estão preocupadas em produzir comida, só em
produzir lucro transformando o campo em desertos verdes (de eucalipto, de
soja,
de cana). Um dos desertos que mais cresce em nosso Estado é o de eucalipto
para
celulose.

As empresas de celulose estão fechando fábricas nos Estados
Unidos e na Europa e vindo para a América Latina. Aqui encontram muita terra,
água, clima favorável e governos dispostos a atender seus interesses. Mais de
90% da produção de celulose do Brasil é para exportação. Assim, reduzimos a
produção de comida, destruímos a biodiversidade, aumentamos a pobreza e a
desigualdade para atender a demanda de lucro das empresas e um estilo de vida
consumista nos países ricos. Esse é o papel horroroso que o Brasil cumpre
hoje
no mundo.

Uma das empresas responsáveis pelo avanço do deserto verde no
Rio Grande do Sul é a Stora Enso, multinacional sueco-finlandesa. Pela lei
brasileira estrangeiros não podem ter terra em uma faixa de 150 km da
fronteira
do Brasil com outros países. Acontece que a Stora Enso já tem milhares de
hectares plantados no Uruguai e é exatamente próximo da fronteira gaúcha com
este país que essa gigante do ramo de papel e celulose quer formar uma base
florestal de mais de 100 mil hectares.

Inicialmente a Stora Enso tentou comprar as terras em nome da
empresa Derflin, o braço da multinacional para produção de matéria prima, que
por ser estrangeira não conseguiu legalizar as áreas.

Para viabilizar sua implantação a multinacional criou uma
empresa laranja que está comprando as terras em seu nome: a agropecuária
Azenglever Ltda, cujos donos são dois importantes funcionários da Stora Enso.
Eles se tornaram os maiores latifundiários do estado, sendo
"proprietários" de
mais de 45 mil hectares. Essa operação ilegal é de conhecimento dos
Ministérios
Públicos Estadual e Federal, do Incra, da Polícia Federal, mas nada de
concreto
foi feito para impedir o avanço do deserto verde. Decidimos então romper o
silêncio que paira sobre esse crime.

Nossa ação é legítima. A Stora Enso é que é ilegal. Plantar
esse deserto verde na faixa de fronteira é um crime contra a lei de nosso
país,
contra o bioma pampa e contra a soberania alimentar de nosso estado que está
cada vez mais sem terras para produzir alimentos. Estamos arrancando o que é
ruim e plantando o que é bom para o meio ambiente e para o povo gaúcho.

Alguns parlamentares gaúchos ao invés de combaterem a invasão
dos estrangeiros estão propondo reduzir a Faixa de Fronteira para legalizar o
crime. Usam o argumento de que a faixa de 150 km impede o desenvolvimento
econômico dos municípios. Mas isso é uma grande mentira. Todos sabem que a
Metade Sul não se desenvolve por causa do latifúndio e das monoculturas.
Tanto
que a faixa de fronteira também vigora na metade norte do estado e nessa
região
a economia é dinâmica.

As empresas de celulose prometem gerar emprego e
desenvolvimento. Mas onde elas se instalam só aumenta o êxodo rural e a
pobreza.
Os trabalhos que geram são temporários, sem direitos trabalhistas, em
condições
precárias. Um exemplo é a Fazenda Tarumã em Rosário do Sul, de 2,1 mil
hectares
onde a Stora Enso gera somente dois empregos permanentes e alguns empregos
temporários.

Se essa área for destinada para a reforma agrária podem ser
assentadas 100 famílias gerando no mínimo 300 empregos diretos permanentes.
Portanto, a Reforma Agrária e a Agricultura Camponesa é que são a melhor
alternativa para preservar a biodiversidade, gerar trabalho e renda para a
população do campo e alimentos saudáveis e mais baratos para quem mora nas
cidades.

O projeto que tramita no Senado propondo reduzir a Faixa de
Fronteira brasileira não inclui a Amazônia porque entende que isso seria uma
ameaça para a floresta. Ou seja, admite que a redução da Faixa de
Fronteira irá
aumentar a destruição ambiental. Para nós todos os biomas brasileiros são
importantes e entendemos que o Cerrado e o Pampa também precisam ser
preservados.

Nós mulheres da Via Campesina reivindicamos das autoridades
brasileiras:

- Anulação das compras de terra feitas ilegalmente pela Stora
Enso na faixa de fronteira e expropriação dessas áreas para a reforma
agrária.
Somente nos 45 mil hectares que estão em nome da empresa laranja, a
Agropecuária
Azenglever daria para assentar cerca de 2 mil famílias, gerando 6 mil
empregos
diretos. Atualmente 2.500 famílias estão acampadas no Rio Grande do Sul e o
Incra alega não ter terras para fazer assentamento.

- Retirada dos projetos no Senado e na Câmara Federal que
propõem a redução da Faixa de Fronteira. Essa medida só vai beneficiar
empresas
como a Stora Enso que querem se apropriar das terras para transformá-las em
deserto verde, destruir nossas riquezas naturais como o aqüífero guarani e o
bioma Pampa. Para o povo gaúcho essa redução da faixa de fronteira só vai
provocar aumento do êxodo rural, do desemprego, da destruição ambiental e
o fim
soberania alimentar pois vai faltar terra para produzir alimentos.

Sabemos que por lutar contra o deserto verde podemos sofrer a
repressão do governo gaúcho. É prática desse governo tratar os movimentos
sociais como criminosos e proteger empresas que cometem crimes contra a
sociedade. Vamos resistir. Nossa luta é em defesa da vida das pessoas e do
meio
ambiente. Estamos aqui em 900 mulheres, mas carregamos conosco a energia e a
coragem das milhares de camponesas que em todo o mundo lutam contra a
mercantilizaçã o das riquezas naturais e da vida. Como dizia a companheira sem
terra Roseli Nunes, assassinada covardemente em março de 1987 aqui no Rio
Grande
do Sul, "preferimos morrer lutando do que morrer de fome!".

Mulheres da Via Campesina do Rio Grande do Sul,

Brasil
, 04 de março de 2008.
.
Assessoria de Comunicação da Via Campesina
Porto Alegre: 51 9994-6156
Rosário do Sul: 51 9992-7674

O conceito criado por Jim Mielke envolve uma tela tatuada na pele com tinta eletrônica, equipada com tecnologia Bluetooth. O dispositivo fica aparente ou não, e se transforma dependendo do que o usuário precisa fazer. Ao receber uma chamada, por exemplo, o usuário responde pressionando um pequeno botão tatuado na pele. Durante a chamada, a tela "ganha vida" e mostra a pessoa com quem se fala, como um vídeo digital. Ao encerrar a chamada, a tela desaparece.

A competição de design de aparelhos ecologicamente corretos é uma iniciativa das empresas Core77 e Greener Gadgets. Os projetos inscritos deveriam buscar soluções criativas para questões de energia, saúde e toxicidade, novos materiais, durabilidade de produtos e desenvolvimento social. O grande prêmio da edição 2008 do concurso foi dado a um aparelho fácil de montar que mede a quantidade de energia que outros dispositivos elétricos utilizam.

Mais detalhes sobre o "Digital Tatoo Interface" podem ser visto no atalho http://tinyurl.com/2rbkeh. Outros produtos mostrados na competição podem ser vistos pelo atalho http://tinyurl.com/2kddet

sábado, 1 de março de 2008

flyer show 8 de março
NATHY Mc ( RAJAS) Flora Matos e Neto